QUANDO DEUS É INJUSTIÇADO PELOS HOMENS

Nenhum ser no universo é mais injustiçado que Deus de quem roubamos sua honra, negamos sua existência e rejeitamos sua paternidade. 


Nunca na historia o ser humano pôde se espressar e expor seu potencial como nos dias de hoje, quando o acumulo de 6 mil anos de conhecimento herdado desde a técnicas domesticação dos animais das primeiras gerações  até a física quantica desenvolvida nessa geração estão a disposição de todos. Mas esses mesmos tempos em que o homem se manifesta com facilidades nas artes e tecnologias são tempos marcados pela agressiva negação do criador.
"A tecnologia falhou em melhorar o homem" Billy Graham 
As maravilhas tecnológicas, que são a manipulação total ou parcial das forças físicas criadas por Deus ou a ciência que se baseia na investigação e pesquisa do mundo criado por Deus em nossa volta, nega ao mesmo Deus por meio de seus cientistas. Aos honestos ciêntistas criacionistas de nossos dias foi reservado, pelos donos do poder, um lugar no anônimato da história.

Nenhum ser no universo é mais injustiçado que Deus de quem roubamos sua honra, negamos sua existência e rejeitamos sua paternidade. A pergunta feita por Deus continua a ressoar nos ouvidos da conciência dos homens desde os dias do profeta Malaquias “Se eu sou pai, onde está a minha honra? E, se eu sou senhor, onde está o respeito para comigo?” (Malaquias 1:6) O Ateísmo é a maior ofensa com que se pode ofender a Deus quando o criatura usa dos dons dados pelo criador para negar sua criação.

Nossa geração é uma geração mimada, que acredita que foi por direito seu que vieram a existir quando ninguém vem ao mundo por decisão própria, deveriam antes ser gratos por poder ver, sentir, degustar, saborear, amar, sonhar, sorrir, conhecer, experiementar, e enfim viver. Na maioria da vezes, por penosa que seja a vida, viver é melhor que nunca ter existido.

A igreja prega um evangelho adulador que trata a salvação como um direito dos homens e não como um presente imerecido. Contestam a posição de Deus como juiz, e negam que esse possa moralmente castigar alguém, como se o dilúvio nunca houvesse acontecido e como se o Jesus revelado em Apocalipse, em trajes de guerra, não virá para julgar e condenar. A ousadia em crêr deu lugar a uma arrogancia existencial em relação a Deus que é labialmente louvado como Senhor e na prática é tratado como os espíritos da Unbanda, um agiota espiritual pronto a abençoar por uma troca futura. Pregadores confudem a Gloria ministerial desse mundo com honra a Deus, esquecendo que o maior ministério, o mais honroso, o que mais frutos e gloria eternas produziu não possuia mais que 500 seguidores, durou alguns anos e não tinha o seu pregador como o centro do minstério. Jesus não era o centro de sua própria mensagem, não era Cristocentrico, não buscava seus interesses e não fazia sua própria vontade. Jesus era Yahwehcentrico, era a vontade do pai que deveria ser feita, sempre, mesmo que esta o levasse a uma cruz. Por isso está escrito em Hebreus 5:8 “… embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu”.

Nossa geração tem em sua conciência que merece tudo, sem trabalhar por nada. Que tem direito a tudo, sem pagar por nada. Que todos são reponsáveis pelo seu bem estar, sem nunca terem contribuido pelo bem estar de ninguém. Onde o indivíduo quer ser reconhecido, mas nega a individualidade dos demais. Aqui se produzem os neo-ateistas, gente que rejeita em sua conciência que é réu sendo punido nesse mundo que é o cárcere de Adão para onde foi lançado para pagar sua pena. Qualquer um que lute para ser maior nesse mundo conseguirá apenas ser grande entre os detentos. É a conhecida vã glória exposta pela Palavra e que tanto fascina os homens. Por isso nos aconselha o maior de todos, Jesus, a buscar uma glória que nos aguarde fora da penitênciaria desse mundo. Como igreja perdemos de vista a esperança do mundo vindouro por confundir este como o monótono céu católico quando a promessa é um novo Céu e uma nova Terra onde habita a justiça.

Estou convecido que é no íntimo do coracão que a vontade de Deus é feita não nos holofotes das grandes campanhas evangelisticas. De que nos vale repartir o evangelho através de um grande ministério depois de haver negado o mesmo evangelho no processo de construção desse mesmo ministério? Não existe separação entre o evangelho vivido na alma e o pregado pela boca. A falta dessa afinidade invalida a verdade e expõe ao ridículo dos escândalos os que assim o pregam.

Vivemos dias de crise moral primeiro na igreja e depois na sociedade. Se Deus não for honrado como criador e juiz, não haverá temor ou respeito do qual vem a ordem e conciência social que nos fez florecer como civilização  moderna. Não vejo volta alguma ao ponto em que estamos como sociedade. Somos testemunhas da pior geração da historia, cujo filhos já estão e continuarão nas próximas décadas a assumir os postos chaves sociais. Serão os juizes sem conciência moral para julgar, governadores que não reconhecem autoridades e país que ignoram a necessidade ao respeito e a honra. Enfim só me permito crêr que estamos no tempo final, e vivo a cada dia à espera da manifestação física de Jesus nos ares, onde cada coisa será colocado no seu devido lutar e efim se fará justiça a um Deus injustiçado pelos homens.



Wesley Moreira