Em que nome somos salvos? Em nome de quem somos curados? Sob qual nome se submetem os demônios? Fomos batizamos em nome de quem? Por qual nome nossas orações são aceitas por Deus?
Ora se nenhum nome de homem é resposta para alguma das questões acima, de onde vêem esse desejo de tentar agregar autoridade espiritual através de títulos?
O fato de não haver poder e autoridade alguma em nosso nome próprio faz com que o uso dos títulos seja irrelevante e trivial. É como adornar a mesa com frutas de plástico, que não alimentam. A caça aos títulos é uma idolatria a nivel pessoal. Nossa segurança ministerial deveria estar firmada no Nome de Jesus e não no título que nos é outorgado. Homens deveriam respeitar Cristo em nós e não títulos outorgados. Os inseguros a respeito de sua vocação espiritual deveriam buscar em Cristo a sua segurança e não pleitear politicamente um título que vá a frente de seu nome. E se alguém não transparece a Cristo em sua vida, não deveria se esconder atrás de nenhum título.
Essa busca por títulos me faz lembrar da historia de um Rei vaidoso, porém inseguro, que buscava confirmar sua autoridade sobre seu povo pelas vestes que usava. Imaginava ele que melhores vestes lhe fariam um melhor rei.
Um dia um espertalhão foi ao palacio e lhe vendeu uma veste real mágica que somente as pessoas inteligentes pudessem ver. “Veja, excelência, a beleza do tecido”, disse ele com as mãos estendidas. O Rei não viu coisa alguma e entrou em pânico. “Meu Deus, eu não vejo o tecido, logo sou burro...” Resolveu, então, fazer de contas que era inteligente e começou a elogiar o tecido como sendo o mais belo que havia visto. Comprou as vestes.
O cerimonial do palácio determinava que deveria haver uma grande festa para que todos vissem o rei em suas novas roupas. Porém um menino a quem não haviam explicado as propriedades mágicas da roupa do rei. Ele olhou, não viu roupa nenhuma, viu o rei pelado exibindo sua enorme barriga, suas nádegas murchas e vergonhas dependuradas. Ficou horrorizado e não se conteve. Deu um grito que a multidão inteira ouviu: “O rei está pelado!” Foi aquele espanto. Um silêncio profundo. E uma gargalhada mais ruidosa que a salva de artilharia. Todos gritavam enquanto riam: “ O rei está nu, o rei está nu...” O rei tratou de tapar as vergonhas com as mãos e voltou correndo para dentro do palácio.
Um dia um espertalhão foi ao palacio e lhe vendeu uma veste real mágica que somente as pessoas inteligentes pudessem ver. “Veja, excelência, a beleza do tecido”, disse ele com as mãos estendidas. O Rei não viu coisa alguma e entrou em pânico. “Meu Deus, eu não vejo o tecido, logo sou burro...” Resolveu, então, fazer de contas que era inteligente e começou a elogiar o tecido como sendo o mais belo que havia visto. Comprou as vestes.
O cerimonial do palácio determinava que deveria haver uma grande festa para que todos vissem o rei em suas novas roupas. Porém um menino a quem não haviam explicado as propriedades mágicas da roupa do rei. Ele olhou, não viu roupa nenhuma, viu o rei pelado exibindo sua enorme barriga, suas nádegas murchas e vergonhas dependuradas. Ficou horrorizado e não se conteve. Deu um grito que a multidão inteira ouviu: “O rei está pelado!” Foi aquele espanto. Um silêncio profundo. E uma gargalhada mais ruidosa que a salva de artilharia. Todos gritavam enquanto riam: “ O rei está nu, o rei está nu...” O rei tratou de tapar as vergonhas com as mãos e voltou correndo para dentro do palácio.
A historia acima tem o sua versão Biblica, o livro de Atos (19:13) relata que os filhos de um sacerdote usando o nome de Paulo tentaram exorcisar um demônio. Respondendo, porém, o espírito maligno, disse a eles: A Jesus conheço, e sei quem é Paulo; mas vós, quem sois? Então o homem, no qual estava o espírito maligno, saltando sobre eles, apoderou-se de dois e prevaleceu contra eles, de modo que, nus e feridos, fugiram daquela casa.
Moral das duas historias: Nem nosso nome, nem o nome de terceiros, e muito menos títulos outorgados nos podem conferir autoridade espiritual.
Moral das duas historias: Nem nosso nome, nem o nome de terceiros, e muito menos títulos outorgados nos podem conferir autoridade espiritual.
Paulo escreveu: "Os sinais do meu apostolado foram, de fato, operados entre vós pela constância de sinais, prodígios e milagres." (1Cor 12:12) - A autoridade espiritual traz o reconhecimento, e não o contrário. Temos hoje pelo mundo milhares de apostolos ordenados, mais do que em toda a historia da Igreja, e no entanto não temos 0,01% dos sinais e milagres e prodigios que persistiam diariamente na vida dos apostolos originais. Pelo contrário, os níveis morais da igreja evangelica moderna são os mais baixos da historia da Igreja. Algo está muito errado.
Se vivemos os últimos dias, como os sinais já alertam, se é preciso fazer algo pela igreja. A solução não está em inflar os egos inseguros com títulos. A solução esta em pregar o arrependimento e a volta ao primeiro amor por toda a igreja, que como eu já disse antes, é campo missionário. O evangelho do arrependimento deve ser pregado primeiramente para os líderes evangelicos e depois para o povo. Digo isso cultivando a antipatia dos que detestam a verdade, mas me convém antes agradar a Deus que a homens.
Wesley Moreira