Mais de 100 líderes evangélicos, liderados por Jim Daly (foto), do Focus on the Family, assinaram uma declaração enumerando os valores que eles crêem que devem orientar a política de imigração nos EUA.
A Declaração Evangélica de Princípios para Reforma da Imigração não é uma proposta de política com recomendações específicas, no entanto, a instrução estabelece parâmetros gerais que os signatários acreditam, devem orientar o debate sobre a reforma migratória.
A declaração apela para a reforma da imigração que atenda seis critérios:
- Respeita a dignidade dada por Deus a cada pessoa
- Protege a unidade da família imediata
- Respeita o Direito do Estado de proteger as fronteiras nacionais
- Assegura a justiça para os contribuintes
- Estabelece um caminho para o 'status legal' e cidadania para aqueles que se qualificam e que desejam se tornar residentes permanentes
Destes, apenas o sexto, sobre o caminho para a cidadania, trará muita controversia. Os outros cinco princípios representam valores que a grande maioria dos americanos acreditam que devem conduzir a reforma das leis de imigração.
As organizações que assinam o documento são cristãs conservadoras. Mesmo que os discursos politicos apontem ao contrário, o partido democrata de Obama nunca aprovou nenhuma lei que legalizasse os imigrantes nos EUA. Demonizados pelas organizações pro-imigrantes de esquerda, os conservadores cristãos são aqueles, que para além das juras políticas de 'ódio e amor', beneficiam os imigrantes ilegais nos EUA.
Em 1986, apoiado pelos cristãos George Bush (pai) concedeu uma anistia a todos os imigrantes. Em 2001, apoiado pelos cristãos George Bush (filho) abriu um caminho pela lei a 245(i) conhecida como lei do 'sponsor' que legalizou milhares de ilegais que aproveitaram a oportunidade. Foi a cristã conservadora igreja católica nos EUA que lutou junto ao governo americano para que a 'lei da lulac', como foi apelidada, permitisse que ilegais que se qualificassem, pudessem após 2004, aplicar para a anistia dada em 1986. Muitos imigrantes tiraram vantagem da 'lei da lulac' até mesmo alguns que não se qualificavam.
Entre 2003 e 2004 John McCain, senador republicano foi o 'pai' de um projeto de reforma migratoria que legalizaria 12 milhões de imigrantes. O então presidente Bush em anuncios oficiais afirmou que assinaria a lei de anistia, que foi derrotada por democratas e repulicanos no congresso. Na ocasião George Bush, reenviou a lei ao congresso pedindo urgencia em sua aprovação. A lei for barrada novamente pelos dois partidos. O historico das votações podem ainda ser visto nos registros do site do congresso.
Do outro lado, fora do discurso, e na realidade da prática, os democratas, partido de Obama, nada fizeram a favor da legalização dos imigrantes, cuja causa somente é usada durante campanhas eleitorais para atrair os votos dos independentes liberais e da grande comunidade cubana da Florida.
Quem tão pouco ajuda, não deveria atrapalhar. Mas em 2006 grupos de extrema esquerda, como a La Raza, usaram os imigrantes como palanque político ideológico para atrair verbas federais, organizando millhares de 'idiotas úteis' colocando-os nas ruas das grandes cidades para protestarem por seus supostos "direitos de cidadania". Foi através de milhares de imigrantes de maioria mexicana que empunhando bandeiras do México e com cartazes nas mãos, bloqueavam o trânsito, jogavam pedras na policia, cantavam o hino nacional americano em espanhol empunhando faixas que ameaçavam parar o país com um 'boicote de mão de obra' enquanto gritavam "Si, Si puede" que os imigrantes ganharam a antipatia dos americanos conservadores. Antes dessas lamentáveis manifestações 'de estilo grevista da cut', o cidadão americano comum, na pior das hipoteses, não se importavam com os imigrantes.
Nos dias dos acontecimentos eu estava no escritório do advogado e embaixador da Bolivia que lamentando os protestos me disse: "Os imigrantes, liderados pela esquerda iniciaram uma guerra contra uma sociedade que nem mesmo sabia que eles estavam aqui." Verdade absoluta! A reação do povo americano, ofendido, foi a de começar a campanha "STOP THE INVASION" (Pare a invasão) que entre seus "slogans" trazia um que dizia "Vá fazer protestos para mudar o destino de seu próprio país", fair enough. Foram aquelas manifestações organizadas pelas esquerda que trouxeram antipatia pelos imigrantes nesse país, que naqueles dias era o mais aberto para a imigração no mundo.
Por não votarem, a classe imigrante ilegal, precisa que ombros alheios com poder de voto carreguem seus interesses. A organização que mais luta pelos interesses dos imigrantes nos EUA é a Igreja Católica, que possui um vasto histórico de conquistas e apoio a massa imigrante que aqui reside. As Ongs cristãs e igrejas locais são refúgios conhecidos a todo imigrante que aqui chega. Providenciando ajuda medica, jurídidica, financeira, aulas de inglês e funcionando como agencia de emprego e oportunidades.
Os cristãos americanos evangelizaram o mundo. Os EUA ainda são o maior celeiro de missionários para as nações. A igreja onde congrego possui 54 nações representadas e dali financiamos centenas de organizações filantrópicas e evangelísticas por todo o mundo.
Apesar das verdades descritas nos parágrafos acima, os ingratos imigrantes cristãos fazem uma espécie de "corrente da vitória" torcendo para que o inimigo dos cristãos ganhe as eleições. Na historia dos Estados Unidos nunca houve um presidente tão anticristão quanto Obama, em sua administração igrejas são perseguidas, pastores são presos, cristãos expulsos das escolas. O país bateu seu próprio recorde em números de abortos nessa administração. As organizações de ativistas gays, financiados com dinheiro federal, perseguem cristãos pelas cortes e tribunais de justiça e promovem na sociedade um estilo de vida que a Bíblia desaprova. O Obamacare, maior projeto de Obama, atenta contra o direito da liberdade religiosa nos EUA.
Ilegais não votam, mas é imoral para qualquer imigrante cristão, torcer pela vitoria do inimigo da igreja nos EUA. O financiamento federal de abortos e organizações gays precisa deixar de existir. As igrejas não podem ser obrigadas a ferir sua conciência de fé pelo Obamacare. Cristãos precisam ser livres para orar e ler a Bíblia na escola sem temer perseguição. Efim, o Obama tem que perder, e o diabo juntamento com ele.
Creio que uma reforma imigratória poderá vir a acontecer. Mas pelo histórico conhecido, ela não virá através dos democratas. Os imigrantes cristãos devem seguir o mandamento de Jesus e orar para que o Reino dEle venha através da igreja, e assim todas as outras coisas, mesmo a reforma migratória, seja então acrescentada aos honestos trabalhadores imigrantes nesse país.
Wesley Moreira