MUDA-SE O NOME MAS O SALÁRIO É O MESMO

Um mundo apaixonado pelo pecado transformou a palavra "pecado" em uma mera figura retórica. A línguagem tem devoluído para promover a crença de que não é grande coisa violar a voz da consciência.


Pecar é apenas "errar o alvo". Um bordel é agora um "serviço de acompanhantes", um clube de strip-tease é um respeitável "clube de cavalheiros", o adultério é "caso com amante", fornicação é "ficar com alguém", homossexualidade é um "estilo de vida", erros na igreja é "perseguição ao reino", graça se tornou "licensa para pecar" sem sentir culpa e o amor de Deus se tornou "conivencia com o pecado".

Eles podem chamar o pecado do que quiserem mas o seu salário não mudou. O salário é a morte cujo pagamento integral será a condenação eterna em um lugar terrível chamado Inferno.

O pecado é mais grave do que um ataque cardíaco. A tentativa de amenizar essa verdade é fruto da idolatria, de quem quer moldar um Deus que tolera toda sua sujeira pessoal. A raiz dessa ideia está nos púlpitos da igreja contemporânea.

Tolerância em nossa sociedade se tornou virtude. Ser tolerante não é somente ser permissivo e aceitar os pensamentos e práticas de qualquer pessoa como também é ser conivente em promover o que a Bíblia condena em todos os lugares e até dentro da igreja.

Na igreja estamos perdendo o direito de "rejeitar" o pecado. Qualquer busca por clareza, verdade e sinceridade é acusada de 'legalismo'. A tolerância a qualquer coisa que é contrário à Palavra de Deus é pecado mesmo que praticada por aqueles que foram chamados para pregar a palavra. Cobrir o irmão não é 'varrer a sujeira para debaixo do tapete' quando ninguém estiver olhando. Nesse caso pecam três, o que pratica, o que tolera e o que esconde.

Wesley Moreira