A BÍBLIA E O SUPER SOLDADO MACACO DE STALIN

Um historiador é muitas vezes apenas um jornalista voltado para trás  disse certa vez o escritor austriaco Karl Kraus. Na cultura hebraica o futuro era apresentado às nossas costas enquanto o passado estava diante de nós. Enquando o homem caminha de costas, filosofavam, em direção ao desconhecido futuro ele poderia observar e aprender com o passado revelado a sua frente.

Tal maneira de situar o homem no tempo, contrasta diretamente com nossa visão grego ocidental, e a medida que os arquivos da historia vão sendo abertos e uma visão diferente das ilusões que nos foram vendidas no presente para o futuro aparecem no horizonte, reconhecemos que os antigos hebreus estavam corretos em sua filosofia de vida. O fanatismo ideológico  é o grande vilão que nos impede de olhar criticamente ao passado e aprender com ele.

Em 1920 a Russia estava falida. Seu ditador Joseph Stalin precisava reconstruir o Exército Vermelho e a alternativa apresentada e aprovada pelo partido bolchevique vinha do darwinismo, e era construir um exército de super soldados através do cruzamento de seres humanos com chipanzés. A abertura de arquivos historicos permitiu uma reportagem sobre o tema no jornal The Scotsman em 20 de dezembro de 2005


O partido comunista escolheu o conceituado biologo e geneticista Ilya Ivanov para chefiar uma equipe de cientistas que se dedicariam a produzir um super soldado. Stalin pessoalmente disse a Ivanov, “Eu quero um novo ser humano invencível, insensível à dor, resistente e indiferente à qualidade dos alimentos que comemos. ”O pedido de Stalin faz muito sentido quando situamos esse período nos 5 anos do plano comunista de industrializar a Russia. A mão de obra havia se tornado escaça devido aos constantes genocídios internos que o governo cometeu contra sua população e não poderia ser dividida entre o exército e a industria.

Em 1926, o Politburo em Moscou oficializou a verba, por sinal emprestada de empresarios americanos que vendiam equipamentos eletronicos ao governo russo, para a Academia das Ciências, que finalmente enviou Ivanov à na Africa Ocidental, afim de realizar suas pesquisas e experimentos de impregnação em chimpanzés por meio de inseminação artificial. Na URSS, um centro foi criado na Georgia de Stalin, para a criação e treinamento dos híbridos, homens-macaco.

Ivanov que compartilhava a crença de seu mestre Stalin na teoria da evolução acreditava que os seres humanos e macacos estariam intimamente relacionados. Assim, a idéia de que eles poderiam cruzar seria o óbvio. Na África, Ivanov não usou seu próprio esperma (ou a de seu filho, que estava com ele), mas o de 4 nativos, pessoas negras, pois ele acreditava que na amplamente difundida visão darwinista racista, de que os africanos eram inferiores na escala da evolução e estavam mais perto do macacos que os caucasianos. Em seus escritos ele também confessa que seria uma vergonha pensar que qualquer criatura híbrida produzida com seu próprio esperma seria um filho seu.


Os experimentos de Ivanov na África foram um fracasso total. Outras experiências realizadas na Geórgia inseminando artificialmente esperma de chimpanzés em mulheres, mendigas, capturadas na rua,  também falharam. Ivanov estava agora em desgraça. Por seu fracasso pagou caro, foi condenado a cinco anos de prisão, e mais cinco anos de exílio no Cazaquistão, onde morreu em 1932, com a idade de 61 anos. Mr R.G. Urch, correspondente do Jornal Rhe London Times ao países Balticos entre 1920 e 1930 menciona os experimentos de  Ivanov  no livro "The Rabbit King of Russia". Em suas notas o reporter descreve sua revolta em relação a ideologia por trás do experimento.
“A idéia revoltante não é nada mais nem menos do que para provar que homens e animais são um só, que a Bíblia está errada, que não há Deus. (...) Eu estava indignado desde o primeiro momento sobre os esforços do governo soviético em criar uma raça de homem-macaco e jogar os resultados na da Igreja, assim falavam abertamente os bolcheviques. (...) A tarefa da expedição de Ivanov era simples. Deveria viajar para o Congo e, se possível, induzir os cientistas da estação francesa Pasteur que trabalha por lá sob a direção do professor Calmette para ajuda-los na captura de macacos chimpanzés. Depois disso, Ivanov e sua equipe iriam se esforçar em fertilizar os macacos por métodos artificiais e trazer de volta as macacas-mães com seus pequenos macacos-humanos para alegrar os corações da Sociedade ateísta na Rússia Soviética e provar ao mundo que "Deus não existe".

Devemos aprender com o passado, pelo menos uma vez um estado, oficialmente tentou cruzar homens com macacos e fracassou. Devemos observar os registros bíblicos e a experiencia daqueles que vieram antes de nós para nos preparar para o desconhecido futuro que nos aguarda. Do ponto de vista bíblico nenhum híbrido entre o homem e o macaco é possível. Deus fez o homem à Sua Imagem e ao contrario de Ivanov, Ele não se envergonha mas tem prazer em nos chamar filhos quando colocamos a nossa fé e confiança em Jesus Cristo como nosso Senhor e Salvador.

Wesley Moreira






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fontes pesquisadas: Encyclopaedia Britannica, 6:441, 1992 - Stalin’s half-man, half-ape super warriors, - www.news.scotsman.com/international.cfm?id=2434192005 - Wikipedia, www.en.wikipedia.org/wiki/Ilya_Ivanovich_Ivanov_(biologist) - E.g. Hall, R., Darwin’s Impact, Creation 27(2):46–47, 2005 - Stalin’s ape-man Superwarriors creationcom - See also Wieland, C., The strange case of the ‘Humanzee’: the incredible story of Oliver, the alleged ‘ape-human hybrid’, Creation 28(1):42–43, 200